quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eles ou nós?

Desde que voltei a escrever no mundo dos blogs, eu comecei a ler mais blogs e encontrei muita coisa interessante por aí. É claro que para cada blog bom, existem 497 péssimos, daqueles que fazem você sair correndo e chingando o momento em que ganhou o dom da visão.

Numa dessas minhas caminhadas por aí, encontrei um blog que me pareceu bem interessante. A proposta é contar as aventuras e desventuras das donas e suas leitoras no mundo dos encontros e relacionamento amorosos. Um tom sarcástico, humorado e situações bastante inusitadas povoam os vários e vários posts, todos com dezenas de comentários.

Um blog que não tem comentários moderados sempre é alvo de leitores mal educados, recalcados e problemáticos e este em questão não é diferente. A questão é que até esses comentários "agradáveis" são motivos para mais comentários e acabamos encontrando verdadeiras discussões entre os visitantes mais esquentadinhos.

Mas de qualquer forma, o tema é interessante. Se não fosse pela mania que tenho percebido cada vez mais presente das donas do blog de discutirem e fomentarem as discussões, no mais clichê modo "Falem mal, mas falem de mim" e o tom um tanto amargurado que as leitoras que enviam os causos, a leitura poderia ser bem mais gostosa e divertida.

O problema é esse. Eles transformaram um blog que era para contar comportamentos masculinos infelizes e engraçados e algumas vezes dignos de risadas (inspiração para o nome do blog em questão) em um ambiente em que se exalta o comportamento feminino antipático, imcompreensivo, arrogante e muitas vezes, - leitoras, me perdoem - recalcado.

É triste ver a quantidade de pessoas que existe por aí que não tem a capacidade de olhar para si próprio, admitir os erros e responsabilidades em um relacionamento. É sempre mais fácil colocar a culpa no outro, dizer que o cara foi imbecil ou incoveniente do que aceitar que você não é aquele avião todo, aquele anjo de candura e o sonho de consumo de todos os homens.

Bom, cada blog com sua proposta e suas mudanças. E seus leitores e comentaristas.
A única coisa que eu acho é que agindo assim, somos nós mulheres que acabamos sendo as mais perfeitas palhaças.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Hunf

Não tenho muito a dizer. Mentira.
Na verdade tenho muitas coisas a serem ditas, mas que por enquanto, prefiro calar. Passo por alguns problemas que não acredito ser o momento certo para expor, mas em algum momento eles brotarão por aqui.

Por enquanto ficam:
  1. Preciso de um banho de sal grosso. Urgentemente.
  2. Aceito uma Teia dos Sonhos de presente. Obrigada.
No mais, é isso.
Vemo-nos (eu acho feio, mas hoje estou azeda) em breve. Espero.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Nem sempre acredite no que você vê na internet...

... e no GoogleMaps.

Já tinham me dito isso há algum tempo, mas como o santo Google sempre me ajudou desde que eu me mudei para São Paulo, não dei trela. Não sou adepta ao GPS, prefiro olhar no GM (não é game master) antes de sair, imprimir o caminho e ir na cara e na coragem, aprendendo um pouco mais sobre as ruas daqui. Eu me conheço e sei que, se eu tivesse o querido GPS, ficaria completamente dependente e se desse algum problema, não conseguiria fazer os caminhos mais simples.

Mas de qualquer modo, sigamos. Vou contar a história do início.

Sexta-feira. Dia do namorado chegar em SP e como ele sempre reclama que eu não vou buscá-lo na rodoviária, decido imprimir o mapa de como chegar na estação de metrô mais próxima da minha casa, afinal de contas, sei o caminho de lá até aqui, só não sabia o daqui até lá.

Ok, trajeto impresso, não parecia muito difícil. Pegar uma rua principal e em determinado ponto, fazer um retorninho básico numa das ruelas paralelas. Estudei o caminho antes de sair de casa, afinal de contas, estaria sozinha no carro e odeio aquelas pessoas que vão a 10km/h procurando ruas e atrapalhando todo o trânsito... Tudo estudado, pego o carro e parto.

Tudo muito bom, tudo muito bem, quando toca o telefone celular. Como o toque é do respectivo, acho melhor atender. Ai ai ai, muito feio, não se atende celular enquanto dirige!!! Eu sei, mas achei que seria o menos pior, uma vez que poderia ter acontecido algo no caminho. Ledo engano. Enquanto ouvia ele me informando que estava me esperando na frente do Habib's, a ruela que eu deveria pegar passou por mim e eu nem percebi.

E agora, José? Como eu faço para chegar na maldita estação de metrô?! As pessoas que me conhecem bem sabem que uma das coisas que mais me preocupam é me perder. Ficar perdida numa cidade que nem SP à 0h é bem pior. Mas, devo agradecer ao pessoal lá de cima que me deu um senso de direção bastante bom e consegui, depois de fazer uma baianada (sem ofenças), chegar ao meu destino final.

Namorado entra no carro, meu humor está péssimo, nem dou "oi" direito e volto para a casa ainda meio nervosa da minha aventura de desbravamento da cidade.

Final de semana passou, hoje, domingo, 23h47, saio de casa com o namorado para levá-lo até a já citada estação de metrô, já que a minha tentativa de fazê-lo matar o trabalho amanhã e ficar mais um dia aqui comigo não funcionou.

"Bem, não estou sozinha, tenho meu copiloto, não pode dar nada de errado no caminho. É só seguir o mapa.", penso eu. Ledo engano, número 2. Estamos nós na bendita rua principal e dessa vez, conseguimos achar a ruazinha que devemos entrar. Entro, dobro a primeira esquerda e, de acordo com o GM, devo entrar na primeira esquerda novamente, para atravessar a rua principal e seguir meu caminho.

O problema é que, quando chega a determinada rua, ela me parece contra-mão.

- Amor, dá uma olhada no mapa, vê se é essa rua mesmo que eu tenho que entrar...
- Hmmm, rua XYZ, é essa mesmo, pelo menos é o que está dizendo aqui.
- Ah ok, vai ver é impressão minha, já que está vazia. Vambora, né?

Entro na rua e nada de mal acontece. Se ela era ou não contra-mão, eu não sei, mas aquele sinal virado ao contrário me faz acreditar que sim. Sei lá, vai que era mão dupla... Mas eu realmente acho que não. Anyway, voltando ao assunto.

Chego na rua principal e não tem sinal para atravessar. O negócio é esperar o sinal deles fechar e seguir em frente. Ainda estou meio preocupada quanto à mão da rua, vejo o sinal deles fechado e sigo. Mas, todavia, entretando e contudo, não contava com o maldito abrir bem no meio da minha travessia!!! Então é isso, lá estou eu, linda e maravilhosa, atravessando a Indianópolis com o tráfego andando...

É nesses momentos que agradeço a educação dos motoristas paulistas. Mesmo com a minha cagada - desculpem o palavreado, mas só isso descreve bem a situação, ninguém buzinou, xingou a minha mãe ou me mandou para onde eu teria mandado alguém que fizesse o que eu fiz. Não! Muito pelo contrário, os carros pararam e me deram passagem.

(Agora vamos lá: sou carioca de coração, mas alguém consegue imaginar isso no RJ? Eu atravessando a Rio Branco com o sinal aberto e a galera parando para eu passar???)

Cheguei do outro lado da rua - piadinha infame da galinha me veio à mente - e o resto do trajeto foi tranquilo. Não me perdi e não entrei mais em ruas de mão duvidosa, mas devo dizer que passei por umas ruas extremamente ermas e estranhas, que me fizeram agredecer a ligação que eu recebi 2 dias antes, que impediu que eu visse a rua à minha direita.

Enfim, é isso... Estou em casa me preparando para dormir. E depois desse final de semana eu posso dizer com conhecimento de causa, mesmo se tratando do pai dos burros internético, nem sempre confie cegamente no santo Google.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Just close your eyes and listen

Nhai, vou ser sincera e dizer que nem estou muito no clima de postar, mas como escrever vem um pouco de costume, sei que se ficar mais um tempinho sem digitar umas palavrinhas, abandono de vez... Entonces, aqui estou eu, depois de um dia de trabalho com a mente longe - culpa do iPod.

Acredito que todos nós temos uma memória musical, aquela coisa de uma música tocar e a gente lembrar de uma pessoa especial, de uma época da vida ou até mesmo de um lugar. Como a minha memória auditiva funciona até com barulhos, músicas são como um combustível fortíssimo. É ouvir um assobio e lembrar de alguma coisa.

Ultimamente eu ando meio nostálgica, lembrando da minha época do segundo grau, do colégio, das pessoas que conheci, mas mais importante, das coisas que aprendi. Não, não é papo nerd. Não estou falando das aulas de Bio ou coisa do gênero, estou falando do melhor aprendizado que existe, do aprendizado que a gente leva para a vida toda. Aprendizado de como ser gente - ou tentar ser.

E hoje a minha nostalgia estava atacada.
Cheguei no trabalho às 7h, resolvi as coisas que precisavam ser resolvidas com mais atenção e coloquei os fones no ouvido. Pronto. Meu corpo estava ali, na frente do computador trabalhando, mas minha cabeça estava em diferentes épocas da minha vida, com diferentes pessoas. Isso é bom... A cada lembrança, repassava coisas que fiz ou falei e tive uma visão atual sobre meu comportamento passado, o que me levantou boas questões, mas isso fica para outro post.

Acho que posso ficar o dia inteiro ouvindo músicas,olhos fechados,  pensando e repensando na vida. Às vezes me pego até procurando por determinadas músicas para ter mais facilidade de recordar de algo e poder elaborar algumas coisas. Recordar, repetir e elaborar... Freud explica.

Mas vamos ao que interessa a alguns leitores curiosos, quais músicas? Quais lembranças? Me dei (sei que o certo é dei-me, mas acho feio) ao trabalho de escrever num bloquinho as músicas que tocavam e me lembravam alguma coisa para colocar aqui. E vou aproveitar e colocar as músicas que estão tocando enquanto escrevo também, nunca é demais.

  • Kathy's Song, Simon & Garfunkel - Bom, essa música foi presente na minha vida em diversos momentos, mas assim que comecei a ouvir lembrei da vitrola, do disco em vinil, do pinheiro em frente à janela... Final de semana na casa do namorado. Aventurando a ajudar na cozinha enquanto o jantar era preparado. Nada como estar no Rio e me sentir na serra, acho que me ajuda a matar um pouco a saudade que eu tenho de Itatiaia.
  • Breathing Life, Udora - Lembra alguns anos atrás. Uma época em que aconteciam coisas muito boas seguidas de coisas muito ruins. Rendeu boas lições de vidas e algumas reflexões das quais citei ali em cima, que ficariam para um próximo post. Cheguei a conhecer a galera do Udora ao vivo, devo dizer que são extremamente simpáticos, mas que sinto falta da época em que eles cantavam em inglês, com o antigo nome Diesel. As músicas de hoje são ótimas, mas não significam tanto para mim...
  • Son of a Preacher, Dusty Springfield - Meu primote. Não sei porque essa música me lembra ele, mas lembra. Especificamente uma noite em que estávamos em um grupo de maravilhosos amigos em Campos do Jordão, bebendo, rindo e ouvindo música e quando essa música tocou, eu virei para ele e disse "Primote, essa música me lembra muito você!!!" e ele me olhou com a cara típica dele de "Pq?!" e começou a rir... Amo muito, morro de saudades e fico muito feliz de saber que daqui a alguns dias vou vê-lo e colocar todo o papo em dia.
  • Better Together, Jack Johnson - Não sou muito fã do JJ, mas essa música me lembra uma amiga do colégio. Uma amiga que me disse uma vez que amava essa música, que ficava emocionada quando ouvia e que sonhava em encontrar uma pessoa que escrevesse algo assim. Uma amiga que continua no Rio, que não vejo muito, mas que continua sendo extremamente especial para mim.
  • Catch My Disease, Ben Lee - Seu codinome é Henrique e ele é simplesmente maravilhoso. Pessoa especial para todas as horas, tenho a sorte de ter essa pessoa na minha vida há 6 anos (ou mais?). Muito mais do que um amigo, minha versão masculina. Enfim, não vou falar muito, porque senão ele vai ficar metido. ;)
É isso! Se você não está aqui, não significa que não tenho uma música para você. Ela simplesmente não tocou hoje durante a minha labuta ou enquanto eu escrevia esse pequeno post, que acabou ficando nem tão pequeno assim...

Acho que o costume de escrever está voltando.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A quem interessar possa

Estou viva e não desisti do blog.
Fiquei doente semana passada e aproveitei o feriado para dar um pulinho no Rio, mas estou de volta.
Cansada demais para escrever hoje. Volto amanhã.
Inté. ;)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Only words

Estou gripada, de TPM, passei a última noite dormindo em um ônibus voltando do Rio de Janeiro, descobri que meu cartão veio bem maior do que eu imaginava e meu dia de trabalho não me pareceu muito produtivo. Então, como vocês podem suspeitar, meu humor não está dos melhores.

Talvez, se eu estivesse em outra época do mês, sem essas malditas 3 letras em cima de mim, o dia teria sido menos irritante, mas estamos falando de simples hipóteses. Até porque, tenho dúvidas se a TPM realmente piora o humor das mulheres ou se ela simplesmente potencializa. Sim, porque se algo de bom me acontece nesse período, pareço a mulher mais feliz do mundo, se algo emocionante acontece, tenho ainda mais dificuldade em segurar as lágrimas e obviamente, se algo de ruim acontece, a mágoa também é bem maior e mais chata de passar.

Acho que hoje passei por duas dessas situações: a emocionante e a irritante. Pelo menos uma delas foi boa, certo?

É incrível como alguém pode falar as coisas certas, da forma certa, no momento exato em que você precisa ouvi-las, ou no meu caso, lê-las. Tive um dia difícil hoje, tive que lidar com algumas frustrações pessoais, mas feliz e não surpreendentemente, recebi um e-mail que me aliviou o medo. Um e-mail que me mostrou que eu sou uma pessoa como qualquer outra, que aprendo com  meus erros e que isso não me faz uma pessoa de menor valia, de modo algum. Um e-mail que me apoiou exatamente como eu precisava, me deu forças para acreditar que as coisas são resolvíveis e só reforçou a certeza de que, independentemente das burradas que eu venha a fazer, sempre posso contar com algumas pessoas.

Bom, só tenho a agradecer. Agradecer pela ajuda, pela compreensão e por ter essa pessoa sempre perto, mesmo que longe.

Entretanto, do outro lado aparece o momento irritante, o momento onde a mágoa toma conta e a vontade mais forte é simplesmente fazer com que a outra pessoa entenda que palavras têm peso. Palavras, mesmo quando usadas com intenção de brincadeira, têm a capacidade de machucar e incomodar os outros. Incômodo que sem o peso da época até passaria mais rápido, mas hoje não.

Hoje é simplesmente um incômodo que não passa. São simplesmente palavras que ficam no replay... Palavras que te fazem pensar o que diabos passou pela cabeça de alguém para falar isso, qual era a reação intencionada?! Bah, palavras são armas perigosas e não se deve brincar levianamente com elas. Nunca, mas principalmente quando uma das partes está de TPM. Sério, fica a dica.

Venho aqui admitir que não sou a pessoa mais fácil do mundo nesse período, mas que mulher é? Tenho alguns meses mais tranquilos, outros mais pesados, mas em todos, todos, ela se faz sentir. Enfim, faz parte do meu chalme.

De qualquer modo, isso aqui não tem como intenção ser um manual de como lidar com uma mulher de TPM, ou mostrar como nós ficamos meio lelés sob a influência maldita dos hormônios... A única coisa que eu quero aqui é, aproveitar de mais um dos poderes das palavras.

Palavras estas que podem ser consoladoras, magoantes e também, para a sorte minha, catárticas.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Se todos no mundo fossem iguais a você...

Hoje meu post vai ser diferente. Não vou falar do meu dia, não vou falar sobre mim.

Recebi isto por e-mail e achei extremamente válido compartilhar com todos que me visitam (mesmo que sejam pouquinhos).



Espero que gostem.
O soldado americano apareceu morto 2 dias depois do discurso.