segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dia 17 - Uma obra de arte (pintura, desenho, escultura etc)

The Moon - Mucha
Porque seus traços são femininos e leves Porque eu posso ficar horas olhando as pinturas dele, tentando descobrir qual é a melhor de todas. Porque eu já coloquei a "Night's Rest" no meu perfil do Facebook. Poque esta é a imagem do meu marca páginas .

Porque Alphonse Mucha é simplesmente um gênio.

domingo, 26 de setembro de 2010

Dia 16 - Uma música que faz você chorar (ou quase)

Acho esse tópico meio difícil... Algumas músicas me fazem chorar, mas todas dependem do momento que estou vivendo, da fase em que estou na minha vida. Acho que isso é com todo mundo, não?

Pensando assim, achei válido colocar uma música que me fazia chorar simplesmente por ouví-la, sem estar relacionado a alguma dor de cotovelo ou a alguma cena de filme que me emocionasse.


Freud explica, tenho certeza...

sábado, 25 de setembro de 2010

Dia 15 - Uma fotomontagem

Eu não tenho Photoshop, não tenho paciência e acho que não tenho talento e nem materiais necessários para postar aqui uma fotomontagem de minha autoria, então apelei para o pai de todos: Google.

Fui procurando por aí, alguma montagem que eu achasse legal e acabei esbarrando com essa:

Não está em uma ótima qualidade, mas já tinha esbarrado com essa montagem por aí e tinha adorado. Recebi por e-mail uma sequencia de trabalhos do mesmo cara e posso dizer que são uma melhor do que a outra. Infelizmente não achei o e-mail e não lembro o nome do artista, mas se encontrá-lo sem querer por aí, posto aqui!

E se algum de vocês souber quem é, por favor, speak up!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dia 14 - Um livro não-ficional


Simples assim...
Para quem gosta de neuro ciência, esse é um ótimo livro. São 7 casos independentes de pessoas com problemas neurológicos, tratatos pelo dr Oliver Sacks.

Eu, como boa psicóloga com uma queda para casos estranhos, amo!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dia 13 - Um livro de ficção

Olha, por pouco eu não coloco Harry Potter aqui, viu? Mas pensei, pensei, pensei e resolvi colocar...

Tã tã tããããããã...

Porque esses 4 livros foram os responsáveis pela minha paixão por leitura, pela minha vontade de nomear meu filho de Arthur e pelo meu amor pela Bretanha. Li há uns 10 anos, mais ou menos, mas lembro como se fosse ontem de deitar e ler, esquecer almoço, jantar, virar noite e não me importar de ter que acordar cedo para ir ao colégio.

Inspiraram um filme bem péssimo, com a médica do ER... Então por favor, se alguém viu o filme, mas não leu o livro, corrija esse terrível erro o mais rápido possível. A Morgana não merece. Sério.

E para quem não acredita que esse livro possa ter originado um filme tão ruim, dá uma olhadinha aqui embaixo!


Agora você acredita?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dia 12 – Um conto

Não sou grande conhecedora de contos, não costumo lê-los, então postarei aqui uma sugestão que me foi dada e que gostei bastante.


O coração delator
Edgar Allan Poe

É verdade! Nervoso, muito, muito nervoso mesmo eu estive e estou; mas por que você vai dizer que estou louco? A doença exacerbou meus sentidos, não os destruiu, não os embotou. Mais que os outros estava aguçado o sentido da audição. Ouvi todas as coisas no céu e na terra. Ouvi muitas coisas no inferno. Como então posso estar louco? Preste atenção! E observe com que sanidade, com que calma, posso lhe contar toda a história.

É impossível saber como a idéia penetrou pela primeira vez no meu cérebro, mas, uma vez concebida, ela me atormentou dia e noite. Objetivo não havia. Paixão não havia. Eu gostava do velho. Ele nunca me fez mal. Ele nunca me insultou. Seu ouro eu não desejava. Acho que era seu olho! É, era isso! Um de seus olhos parecia o de um abutre - um olho azul claro coberto por um véu. Sempre que caía sobre mim o meu sangue gelava, e então pouco a pouco, bem devagar, tomei a decisão de tirar a vida do velho, e com isso me livrar do olho, para sempre.

Agora esse é o ponto. O senhor acha que sou louco. Homens loucos de nada sabem. Mas deveria ter-me visto. Deveria ter visto com que sensatez eu agi — com que precaução —, com que prudência, com que dissimulação, pus mãos à obra! Nunca fui tão gentil com o velho como durante toda a semana antes de matá-lo. E todas as noites, por volta de meia-noite, eu girava o trinco da sua porta e a abria, ah, com tanta delicadeza! E então, quando tinha conseguido uma abertura suficiente para minha cabeça, punha lá dentro uma lanterna furta-fogo bem fechada, fechada para que nenhuma luz brilhasse, e então eu passava a cabeça. Ah! o senhor teria rido se visse com que habilidade eu a passava. Eu a movia devagar, muito, muito devagar, para não perturbar o sono do velho. Levava uma hora para passar a cabeça toda pela abertura, o mais à frente possível, para que pudesse vê-lo deitado em sua cama. Aha! Teria um louco sido assim tão esperto? E então, quando minha cabeça estava bem dentro do quarto, eu abria a lanterna com cuidado — ah!, com tanto cuidado! —, com cuidado (porque a dobradiça rangia), eu a abria só o suficiente para que um raiozinho fino de luz caísse sobre o olho do abutre. E fiz isso por sete longas noites, todas as noites à meia-noite em ponto, mas eu sempre encontrava o olho fechado, e então era impossível fazer o trabalho, porque não era o velho que me exasperava, e sim seu Olho Maligno. E todas as manhãs, quando o dia raiava, eu entrava corajosamente no quarto e falava Com ele cheio de coragem, chamando-o pelo nome em tom cordial e perguntando como tinha passado a noite. Então, o senhor vê que ele teria que ter sido, na verdade, um velho muito astuto, para suspeitar que todas as noites, à meia-noite em ponto, eu o observava enquanto dormia.

Na oitava noite, eu tomei um cuidado ainda maior ao abrir a porta. O ponteiro de minutos de um relógio se move mais depressa do que então a minha mão. Nunca antes daquela noite eu sentira a extensão de meus próprios poderes, de minha sagacidade. Eu mal conseguia conter meu sentimento de triunfo. Pensar que lá estava eu, abrindo pouco a pouco a porta, e ele sequer suspeitava de meus atos ou pensamentos secretos. Cheguei a rir com essa idéia, e ele talvez tenha ouvido, porque de repente se mexeu na cama como num sobressalto. Agora o senhor pode pensar que eu recuei — mas não. Seu quarto estava preto como breu com aquela escuridão espessa (porque as venezianas estavam bem fechadas, de medo de ladrões) e então eu soube que ele não poderia ver a porta sendo aberta e continuei a empurrá-la mais, e mais.

Minha cabeça estava dentro e eu quase abrindo a lanterna quando meu polegar deslizou sobre a lingüeta de metal e o velho deu um pulo na cama, gritando:

— Quem está aí?

Fiquei imóvel e em silêncio. Por uma hora inteira não movi um músculo, e durante esse tempo não o ouvi se deitar. Ele continuava sentado na cama, ouvindo bem como eu havia feito noite após noite prestando atenção aos relógios fúnebres na parede.

Nesse instante, ouvi um leve gemido, e eu soube que era o gemido do terror mortal. Não era um gemido de dor ou de tristeza — ah, não! era o som fraco e abafado que sobe do fundo da alma quando sobrecarregada de terror. Eu conhecia bem aquele som. Muitas noites, à meia-noite em ponto, ele brotara de meu próprio peito, aprofundando, com seu eco pavoroso, os terrores que me perturbavam. Digo que os conhecia bem. Eu sabia o que sentia o velho e me apiedava dele embora risse por dentro. Eu sabia que ele estivera desperto, desde o primeiro barulhinho, quando se virara na cama. Seus medos foram desde então crescendo dentro dele. Ele estivera tentando fazer de conta que eram infundados, mas não conseguira. Dissera consigo mesmo: "Isto não passa do vento na chaminé; é apenas um camundongo andando pelo chão", ou "É só um grilo cricrilando um pouco". É, ele estivera tentando confortar-se com tais suposições; mas descobrira ser tudo em vão. Tudo em vão, porque a Morte ao se aproximar o atacara de frente com sua sombra negra e com ela envolvera a vítima. E a fúnebre influência da despercebida sombra fizera com que sentisse, ainda que não visse ou ouvisse, sentisse a presença da minha cabeça dentro do quarto.

Quando já havia esperado por muito tempo e com muita paciência sem ouvi-lo se deitar, decidi abrir uma fenda — uma fenda muito, muito pequena na lanterna. Então eu a abri — o senhor não pode imaginar com que gestos furtivos, tão furtivos — até que afinal um único raio pálido como o fio da aranha brotou da fenda e caiu sobre o olho do abutre.

Ele estava aberto, muito, muito aberto, e fui ficando furioso enquanto o fitava. Eu o vi com perfeita clareza - todo de um azul fosco e coberto por um véu medonho que enregelou até a medula dos meus ossos, mas era tudo o que eu podia ver do rosto ou do corpo do velho, pois dirigira o raio, como por instinto, exatamente para o ponto maldito.

E agora, eu não lhe disse que aquilo que o senhor tomou por loucura não passava de hiperagudeza dos sentidos? Agora, repito, chegou a meus ouvidos um ruído baixo, surdo e rápido, algo como faz um relógio quando envolto em algodão. Eu também conhecia bem aquele som. Eram as batidas do coração do velho. Aquilo aumentou a minha fúria, como o bater do tambor instiga a coragem do soldado.

Mas mesmo então eu me contive e continuei imóvel. Quase não respirava. Segurava imóvel a lanterna. Tentei ao máximo possível manter o raio sobre o olho. Enquanto isso, aumentava o diabólico tamborilar do coração. Ficava a cada instante mais e mais rápido, mais e mais alto. O terror do velho deve ter sido extremo. Ficava mais alto, estou dizendo, mais alto a cada instante! — está me entendendo? Eu lhe disse que estou nervoso: estou mesmo. E agora, altas horas da noite, em meio ao silêncio pavoroso dessa casa velha, um ruído tão estranho quanto esse me levou ao terror incontrolável. Ainda assim por mais alguns minutos me contive e continuei imóvel. Mas as batidas ficaram mais altas, mais altas! Achei que o coração iria explodir. E agora uma nova ansiedade tomava conta de mim — o som seria ouvido por um vizinho! Chegara a hora do velho! Com um berro, abri por completo a lanterna e saltei para dentro do quarto. Ele deu um grito agudo — um só. Num instante, arrastei-o para o chão e derrubei sobre ele a cama pesada. Então sorri contente, ao ver meu ato tão adiantado. Mas por muitos minutos o coração bateu com um som amortecido. Aquilo, entretanto, não me exasperou; não seria ouvido através da parede. Por fim, cessou. O velho estava morto. Afastei a cama e examinei o cadáver. É, estava morto, bem morto. Pus a mão sobre seu coração e a mantive ali por muitos minutos. Não havia pulsação. Ele estava bem morto. Seu olho não me perturbaria mais.

Se ainda me acha louco, não mais pensará assim quando eu descrever as sensatas precauções que tomei para ocultar o corpo. A noite avançava, e trabalhei depressa, mas em silêncio. Antes de tudo desmembrei o cadáver. Separei a cabeça, os braços e as pernas.

Arranquei três tábuas do assoalho do quarto e depositei tudo entre as vigas. Recoloquei então as pranchas com tanta habilidade e astúcia que nenhum olho humano — nem mesmo o dele — poderia detectar algo de errado. Nada havia a ser lavado — nenhuma mancha de qualquer tipo — nenhuma marca de sangue. Eu fora muito cauteloso. Uma tina absorvera tudo - ha! ha!

Quando terminei todo aquele trabalho, eram quatro horas — ainda tão escuro quanto à meia-noite.
Quando o sino deu as horas, houve uma batida à porta da rua. Desci para abrir com o coração leve — pois o que tinha agora a temer? Entraram três homens, que se apresentaram, com perfeita suavidade, como oficiais de polícia. Um grito fora ouvido por um vizinho durante a noite; suspeitas de traição haviam sido levantadas; uma queixa fora apresentada à delegacia e eles (os policiais) haviam sido encarregados de examinar o local.

Sorri — pois o que tinha a temer? Dei as boas-vindas aos senhores. O grito, disse, fora meu, num sonho. O velho, mencionei, estava fora, no campo. Acompanhei minhas visitas por toda a casa. Incentivei-os a procurar — procurar bem. Levei-os, por fim, ao quarto dele. Mostrei-lhes seus tesouros, seguro, imperturbável. No entusiasmo de minha confiança, levei cadeiras para o quarto e convidei-os para ali descansarem de seus afazeres, enquanto eu mesmo, na louca audácia de um triunfo perfeito, instalei minha própria cadeira exatamente no ponto sob o qual repousava o cadáver da vítima.

Os oficiais estavam satisfeitos. Meus modos os haviam convencido. Eu estava bastante à vontade. Sentaram-se e, enquanto eu respondia animado, falaram de coisas familiares. Mas, pouco depois, senti que empalidecia e desejei que se fossem. Minha cabeça doía e me parecia sentir um zumbido nos ouvidos; mas eles continuavam sentados e continuavam a falar. O zumbido ficou mais claro — continuava e ficava mais claro: falei com mais vivacidade para me livrar da sensação: mas ela continuou e se instalou — até que, afinal, descobri que o barulho não estava dentro de meus ouvidos.

Sem dúvida agora fiquei muito pálido; mas falei com mais fluência, e em voz mais alta. Mas o som crescia - e o que eu podia fazer? Era um som baixo, surdo, rápido — muito parecido com o som que faz um relógio quando envolto em algodão. Arfei em busca de ar, e os policiais ainda não o ouviam. Falei mais depressa, com mais intensidade, mas o barulho continuava a crescer. Levantei-me e discuti sobre ninharias, num tom alto e gesticulando com ênfase; mas o barulho continuava a crescer. Por que eles não podiam ir embora? Andei de um lado para outro a passos largos e pesados, como se me enfurecessem as observações dos homens, mas o barulho continuava a crescer. Ai meu Deus! O que eu poderia fazer? Espumei — vociferei — xinguei! Sacudi a cadeira na qual estivera sentado e arrastei-a pelas tábuas, mas o barulho abafava tudo e continuava a crescer. Ficou mais alto — mais alto — mais alto! E os homens ainda conversavam animadamente, e sorriam. Seria possível que não ouvissem? Deus Todo-Poderoso! — não, não? Eles ouviam! — eles suspeitavam! — eles sabiam! - Eles estavam zombando do meu horror! — Assim pensei e assim penso. Mas qualquer coisa seria melhor do que essa agonia! Qualquer coisa seria mais tolerável do que esse escárnio. Eu não poderia suportar por mais tempo aqueles sorrisos hipócritas! Senti que precisava gritar ou morrer! — e agora — de novo — ouça! mais alto! mais alto! mais alto! mais alto!

— Miseráveis! — berrei — Não disfarcem mais! Admito o que fiz! levantem as pranchas! — aqui, aqui! — são as batidas do horrendo coração!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dia 11 - Uma foto minha recente

Hmmm... eu tenho um problema sério com fotos. Normalmente sou a pessoa atrás da câmera, então vai ser difícil encontrar uma foto minha muito recente.

Então vai essa mesmo, comigo estranha, com uma cara engraçada e meio fora de foco, mas fazer o quê? É assim que acontece, quando eu menos espero e me mexo, alguém vem e clica. Bom, de qualquer jeito, dá para ter uma ideia.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dia 10 - Uma foto minha há mais de 10 anos

Essa sou eu há aproximadamente 23 anos!!!!
Eu tinha somente dois aninhos, quase um bebê...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dia 9 - Uma foto que eu tirei

Bom, sou eu sempre quem pega a máquina e tira fotos da galera, então fica fácil pegar uma foto que eu tenha tirado e colocado aqui. Mas acho que não é bem esse o objetivo da coisa, certo? Então escolhi uma foto que eu tirei e que acho que vale a pena, que eu gosto e talz...

Ela perde um pouco nesse tamanho, mas gosto do céu azul atrás e sempre gostei de achar ninhos de João de Barro por aí.

Essa foto foi tirada no final do ano passado, em uma viagem que fiz para Curitiba com minha mãe e minha avó, para assistir o festival de Natal do HSBC. Somos apaixonadas por aquele show e sempre que conseguimos, damos uma escapolida até lá para marcar presença.

Esse dia, mais especificamente, estávamos fazendo um tour pela cidade em um ônibus que te dá direito de saltar em 5 pontos turísticos da cidade. Nessa foto, estávamos no Jardim Botânico... Posso ir sempre e nunca me enjôo de lá.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dia 8 - Uma foto que me deixa irritada / triste

Vazamento de petróleo
A imagem fala tudo.

domingo, 12 de setembro de 2010

Dia 7 - Uma foto que me faz feliz

Este foi meio frustrante. Mexi e remexi nas minhas fotos e não achei nenhuma que me fizesse muito feliz... Sim, é claro que eu tenho fotos com o namorado que me deixam felizes, ou fotos com a minha família que também trazem um sorriso ao rosto, mas não quero colocar nenhuma delas aqui.

Então, procurando uma que não fosse tão pessoal, escolhi esta aqui, ó:

Parnaioca - Ilha Grande (RJ)
Foto tirada por mim, em Ilha Grande, há alguns anos atrás, quando fui passar o Ano Novo acampando. A viagem em si foi péssima, me estressei horrores e voltei de lá mega irritada, mas essa foto me deixa feliz.

Me deixa feliz porque é um lugar absolutamente maravilhoso, com uma água transparente onde você pode ver peixes nadando livremente e estrelas-do-mar como essa. Uma praia com areia branca, céu azul, cachoeira, rio, sem luz alétrica e principalmente, sem muita gente. Um lugar que mais parece o paraíso na Terra.

Espero poder voltar em breve, agora com uma companhia maravilhosa, que faça da viagem uma experiência ainda mais maravilhosa. Barraca e saco de dormir já estão a postos, agora só falta o tempo...

PS: Acabei de reler o texto e vi a quantidade de "maravilhoso" e variações, mas fazer o quê?! Culpa do lugar...

sábado, 11 de setembro de 2010

Dia 6 - Uma experiência inesquecível

A partir da agora os assuntos começam a ficar mais difíceis (quando chegar na fotomontagem vai ficar brabo) e escolher somente 1 experiência inesquecível é complicado. Eu sempre fui uma pessoa que se apega a determinadas experiências, mesmo que bobas; acho que são elas que dão graça à vida e se forem aproveitadas direito, quase todas têm potencial de se tornarem inesquecíveis.

Mas vou falar da mais recente, da que eu estou vivendo agora e vou continuar vivendo pelo próximo mês - minha vida em SP. Sempre amei essa cidade e ter a oportunidade de viver e trabalhar nela por 9 meses está sendo absolutamente incrível.

Sim, meu primeiro objetivo era me mudar para Sampa para sempre, mas é aquilo, só percebi quanto gostava do Rio quando vim para cá. Sinto falta da Lapa, da Lagoa e por incrível que pareça, sinto saudades até das praias. Para quem me conhece, sabe que sentir saudade de praia é quase impossível quando se trata de minha pessoa.

Morar aqui é maravilhoso. Trabalhar em uma multinacional me ensinou bastante e me preparou para meu futuro profissional, sem contar nas portas que foram abertas por esse tempo como trainee. Morar sozinha então! Nada se compara. Aprendi muita coisa sobre mim mesma que jamais tinha imaginado, aprendi a me virar melhor sozinha e a ter responsabilidades com contas, dinheiro e organização.

Estar aqui e aprender a conviver com o ar seco, ter que passar creme quase todo dia, conhecer e entender que o clima de SP passa pelas 4 estações em somente 1 dia e que por isso é sempre bom ter um guarda-chuva (virou guardachuva?) na bolsa, conseguir andar pelas ruas sem me perder completamente e principalmente, começar a falar paulistês sem perceber, deram um gostinho melhor à minha vida.

Mas agora será hora de sentir falta de SP, do meu apartamento - que finalmente tem a minha cara - e dos novos amigos que fiz aqui. Pessoas que em pouco tempo se tornaram importantes e que vou fazer o máximo para manter o contato e vir visitar de vez em quando. Estou voltando para casa, para perto da minha família, dos meus amigos, do meu namorado e dos meus lugares favoritos.

De qualquer modo, não há dúvidas de que até hoje, ser uma paulistana por quase 1 ano foi a experiência mais inesquecível da minha vida.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dia 5 - Uma citação de alguém

"Do or do not, there is no try"
Master Yoda
Pensei e repensei antes de colocar essa citação, mas não adianta. É a única que me vem à cabeça, sempre que alguém me pede para citar alguém. Cheguei até a procurar uma citação mais legal, talvez clichê, daqueles pensadores famosos por suas frases célebres, mas para mim,  ninguém ganha do Yoda.

Uma citação que me puxa a orelha de vez em quando, que me dá um sacode em relação à insegurança, que mostra que se tem que acreditar e fazer, sem essa lenga-lenga de se tentar, sem esse derrotismo prévio que às vezes é quase inevitável.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dia 4 - Meu livro favorito

Eu sei que virão tópicos mais difíceis, mas esse é bem difícil para uma pessoa como eu. Adoro ler, leio sempre que posso e sempre que a minha mente permite. E daí vem o problema, pois gosto de diferentes tipos de livros, desde o mais sério e pimba cult, até os babacas que servem somente para diversão e distração.

Fico em dúvida de qual coloco aqui e alguns me vêm à cabeça. Alguns são impostáveis, outros são postáveis, mas não sei qual ganha de qual. Fiquei em séria dúvida entre dois - aquele que fez eu me apaixonar pela leitura e aquele que me fez ficar boba, sem sentir o tempo passar, mas que foi quase um soco no estômago.

Optei pelo segundo. O primeiro seria válido, mas o segundo foi quase uma experiência extra corpórea. Um livro que eu encho o saco de todos para lerem, de um autor incrível, maravilhoso, perfeito (sim, sou fã). Infelizmente ele nos deixou esse ano e agora é ler e reler todos os livros dele...

Bom, meu livro preferido é: Ensaio Sobre a Cegueira, do José Saramago.

Sim, é um livro pesado. Sim, o modo de escrita do Saramago é diferente (ao meu ver, bem mais fluido). E sim, em alguns momentos você tem vontade de jogar o livro pela janela, se revoltar contra o mundo e nunca mais encostar nele. Mas cada sentimento gerado pelo livro faz você parar para pensar e ver que é um livro que mostra o ser humano em seu estado cru, mais natural e com o simples instinto de sobrevivência.

Se não leu, leia. Simples assim.

sábado, 4 de setembro de 2010

Dia 3 - Meu programa de televisão favorito

Eu conheci esse programa zapeando pelos canais da tv a cabo. No primeiro dia que vi, não achei nada demais, na verdade, eu até achei meio ruinzinho. Algum tempo depois, eu já tinha me mudado para SP, a amiga na casa de quem eu morava vivia falando sobre a série, que era maravilhosa, a minha cara, que eu provavelmente ia amar e que devia ver.

Não deu outra. Viciei no primeiro momento e desde então fiz maratonas e maratonas para zerar as temporadas que tinham passado e ficar no ritmo dos lançamentos nos EUA. A cada término de temporara é uma tristeza e a ansiedade de uma nova temporada surge.

Uma série de menina, mas que consegue conquistar vários meninos que conheço - meu namorado inclusive, que hoje é tão fã quanto eu. Repleta de personagens cativantes, o único problema que eu acho é que ela é capaz de instigar aquela crença babaca romântica, de que existem casais perfeitos, a prova de qualquer coisa.

Enfim, para quem ainda não conhece, apresento : How I Met Your Mother.

Para as pessoas que conseguem apreciar a arte de simplesmente sentar na frente da tv para ver algo divertido e se distrair. Sim, isso mesmo. Se você for uma daquelas pessoas que só assistem programas pimbas, nem tente. Ou tente, vai ver você ainda tem salvação.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dia 2 - Meu filme favorito

Não estou achando que esse meme vai ser fácil... É complicado escolher 1 filme favorito, porque na verdade, eu devo ter uns 10 filmes favoritos, dependendo da temática. Mas vou apelar para o desempate, para aquele filme que eu gosto desde pequeninha, vi 497 vezes, sei todas as falas decoradas e jamais - eu digo jamais - enjôo.

Quando eu era criança e meus pais ainda eram casados, eles tinham como hábito sair só os dois todas as quartas-feiras. Fosse para jantar, ir ao cinema ou sei lá o que, quarta-feira eu já sabia: meus pais sairiam e alguém vinha ficar comigo. Tive algumas baby-sitters quando criança, mas duas mais marcantes. Uma delas foi a responsável pela minha descoberta desse filme.

Clique na imagem para Wikipedia!
Dirty Dancing. Um filme que mistura simplesmente tudo que eu sempre gostei e o motivo da minha paixão pelo Patrick Swayze. Um filme de dança, com uma trilha sonora incrível e um romance que é o sonho de quase toda menina na pré-adolescência.

Acredito que a primeira vez que eu vi, devia ter uns 8 anos de idade e hoje, com quase 26, posso dizer que sou igualmente fã e que o filme continua me afentando como afetava antes. Devo ter todos os DVDs lançados e todas as trilhas sonoras.

Há um tempo atrás, em algum canal a cabo, tinha um programa, tipo reality show, sobre Dirty Dancing. Eram várias mulheres, que sonhavam em ser a Baby (afinal, quem não sonha em dançar com o Johnny?) no musical e passavam por inúmeras provas e aulas de dança, tentando se provar capazes de encorporar o personagem. Sim, o programa era tosco. Sim, eu assistia.

O filme é uma lenda, já inspirou alguns episódios de boas séries americanas, já foi assunto de diversos documentários na televisão e não conheço ninguém que tenha visto e ativamente não tenha curtido. É isso, Dirty Dancing arrebatando corações desde 1987!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O primeiro dia do meme inspirado na Cei

Aloha!

Primeiramente eu não tenho a menor ideia do que um "meme" seria. Este foi o termo usado pela minha amada Ceinwyn, então eu copiei sim, na maior cara lavada mesmo. E se essa palavra não existir, eu posso simplesmente colocar a culpa nela, certo?

A ideia é simples, uma sequência de posts temáticos para 31 dias, cada um com tema diferente. Me lembra um pouco aquela brincadeira que toda menina fazia, de um caderno com questionário com milhares de perguntas que se passava para todos os amigos e discutia-se as respostas...

Lembro que uma das peguntas mais clichês era: "Você é virgem?" e todo mundo respondia "Não, sou do signo tal..." Ai ai, meninas no despertar da vida sexual...

Enfim, estou falando, falando, mas ainda não postei os temas, certo? Seguem:

Dia 01 – Sua música favorita
Dia 02 – Seu filme preferido
Dia 03 – Seu programa de televisão favorito
Dia 04 – Seu livro favorito
Dia 05 – Uma citação de alguém
Dia 06 – Uma experiência inesquecível
Dia 07 – Uma foto que te faz feliz
Dia 08 – Uma foto que te deixa irritado / triste
Dia 09 – Uma foto que você tirou
Dia 10 – Uma foto de você há mais de dez anos
Dia 11 – Uma foto sua recente
Dia 12 – Um conto
Dia 13 – Um livro de ficção
Dia 14 – Um livro não-ficcional
Dia 15 – Uma fotomontagem
Dia 16 – Uma musica que faz você chorar (ou quase)
Dia 17 – Uma obra de arte (pintura, desenho, escultura, etc)
Dia 18 – Um poema
Dia 19 – Um talento seu
Dia 20 – Um hobby
Dia 21 – Uma receita
Dia 22 – Um site
Dia 23 – Um vídeo do YouTube
Dia 24 – Seu lugar preferido
Dia 25 – O seu dia, em grande detalhe
Dia 26 – Sua semana, em grande detalhe
Dia 27 – Este mês, em grande detalhe
Dia 28 – Este ano, em grande detalhe
Dia 29 – O que você espera, os sonhos e planos para os próximos 365 dias
Dia 30 – O que você quiser
Dia 31 – O Bônus ou O Fim

Assim sendo, meus caros colegas, sigamos ao Day1 - Minha música preferida.
Essa não vai ser novidade para ninguém que me conhece... Uma música que me acompanha a vida inteira, desde que conheci, em momentos extremamente importantes da minha vida - desde momentos de introspecção, passando por poesias de presente, até o momento de receber meu diploma.

Uma música que inspirou a minha futura tattoo nas costas, quando eu estiver mais magrinha. Uma música que eu quero que continue me acompanhando para o resto da minha vida, porque além de uma melodia simplesmente maravilhosa e uma letra inspiradora (minha tattoo e tal), tem absolutamente tudo a ver com a minha vida.

Um pouquinho da história de Blackbird...

Amanhã, neste mesmo bat-canal, mais um episódio do Meme da Lak!